Decapando até debaixo d'água (Local: Palhoça, SC; foto: L. Duran, 2008)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dicas ArqueoSub: Campos dos Goitacazes, RJ

Durante meus trabalhos pelo Brasil eu procuro observar onde poderiam ser desenvolvidas pesquisas de arqueologia voltadas para a compreensão da interação entre os seres humanos e a água. Muitas vezes esses 'cenários' estão relativamente afastados do mar, necessitando de uma observação mais detalhada do potencial científico do local.
Esse é o caso da cidade de Campos, no norte fluminense. Embora ela esteja apenas umas poucas dezenas de quilometros distante do mar, alguns aspectos da interação entre a dinâmica urbana, o rio Paraíba do Sul como via de circulação e o transporte de cargas e pessoas até e do porto de São João da Barra, na foz do Paraíba, hoje foram ofuscados pelas rodovias.
Como é absolutamente impossível um investigador realizar todas as pesquisas que ele deseja no espaço de sua vida útil, segue aqui esta dica para os jovens pesquisadores do amanhã... que bem pode ser logo o dia de amanhã... se não fosse sábado, claro!



Essas fotos são de 2006. O local está diante da praça principal da sede do município. Apesar da grande quantidade de cimento e concreto na muralha de saneamento, resultado de reformas e consertos contemporâneos, é possível notar que esses materiais encobrem parcialmente estruturas mais antigas, tais como o guarda corpo de metal, nitidamente anterior à alvenaria. Na segunda foto é possível perceber, além das argolas de metal para a amarração de embarcações, o negativo de uma possível antiga escada que fazia a ligação da rua com a margem do rio, testemunhos de uma interação entre a cidade e o ambiente fluvial que hoje não mais existem no perímetro urbano.

Novas ArqueoSub: barcos da Idade do Bronze

Para mais detalhes, clique no título da notícia.

Projeto internacional tem como objetivo o estudo da maritimidade proto-histórica da Bélgica, França e Grã Bretanha.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Moinho medieval submerso

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Escavado, na Inglaterra, um moinho/ oficina de tecelagem do século XIII. Mais um bom exemplo de que a arqueologia subaquática não se resume ao estudo dos naufrágios de embarcações.

Levantamento arqueológico de vestígios da IIª Guerra Mundial no Havaí

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Veículos utilizados para o treinamento das tropas dos EUA, durante a IIª Guerra Mundial foram mapeados por pesquisadores da NOAA e da universidade do Havaí. A atividade serviu também como um estágio para alunos de arqueologia marítima.

Canadá e Noruega disputam os restos de navio de exploração do Ártico

Essa é uma interessante discussão que vale à pena ser lida na íntegra.

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O Canadá alega que o Maud, um navio de madeira construído para explorações no Ártico e que afundou em 1930 é um sítio arqueológico canadense. É uma das poucas atrações turísticas da baía de Cambridge. Já os noruegueses querem salvar os destroços e levá-los para um museu perto de Oslo.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Curso de arqueologia em Ilhabela, SP

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Curso a ser desenvolvido a partir do dia 19 de setembro. Embora o conteúdo não seja diretamente ligado à arqueologia subaquática, toda a arqueologia feita em zonas litorâneas pode ter relação com os ambientes aquáticos. Ainda mais no caso de Ilhabela, onde o povoamento só pode ter se iniciado por via marítima.
As inscrições foram abertas ontem, 12. Para mais informações, CLIQUE NO TÍTULO DA NOTÍCIA. 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Âncoras de pedra na costa bulgara

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Âncoras datadas entre os séculos 15 e 12 a.C., encontradas no mar Negro, na costa bulgara, são atribuídas a embarcações de 150-200 toneladas, tonelagem bastante significativa para a época.

Plano para conservação de naufrágio do século XVIII

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Plano de conservação para os vestígios do HMS DeBraak, naufragado em 1798 na costa de Delaware, EUA. O conjunto de achados é um dos mais interessantes já localizados, embora o casco de madeira ainda vá demandar uma minuciosa avaliação para se chegar à melhor forma de conservação dele. 

Encontrado naufrágio da Grande Armada na Irlanda

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Foi localizado, na Irlanda, naufrágio referente à armada espanhola de Felipe II, a qual atacou a Inglaterra, sem sucesso, em 1588. Se for confirmada a origem da embarcação será mais um grande achado que permitirá o melhor entendimento da história do confronto.

Retomando o naufrágio do Ground Zero

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Mais dados sobre o naufrágio do WTC. Alguns vestígios localizados durante a escavação apontam que a embarcação teria transportado tropas inglesas para controlar a rebelião na antiga colônia.